
Guarda a moto. Acorda cedo. Toma café...veste o mesmo uniforme. O pai se aposentou. A mãe prepara o jantar. A vizinha lê Calabar...
O ponteiro se adianta. Pedro levanta. Desliga o som, tira o cd. Liga a tv. Põe um filme. Não conta o tempo. Esquece a hora. Bebe o vento.
Paga o aparelho. Compra um tênis, alguns novos cd´s...Alguém o vê
não bebe leite. Não bebia cerveja. Não se senta à mesa. Não vai ao bar. Joga sinuca. Nem esquenta a cuca...Beija na boca. Vai a um motel...Guarda um dolar.
Chega no horário. Bate o armário. Ri a toa. Visita os amigos, tomam tereré, falam de mulher...
acabou o sábado...a moça olha o céu, outra não tira a maquiagem...
Pensa na praia. Olha por baixo da saia. A moça nem nota. Liga o som. Desliga a tv. Abraça a almofada. Coleciona playboy..Faz serviços de motoboy..
enlouquece ao vê-la...Linda e loira..Ela nem o percebe.Mas ele descobre..Seu nome é Amanda!
Seus textos são bons. Sua 'métrica' exata e inexata, dependendo do ritmo, do ânimo, dependendo do estigma visual do momento de quem lê, e escreve. Aprecio como se fome fosse o estado da saciedade. É tudo assim, ao contraro meu Cário Watson
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